História de Águas de Contendas
ÁGUAS DE CONTENDAS
Sua História (Sabotagem de suas fontes )
1758 – Seu nome é discutido em decorrência das varias lutas
havidas entre fazendeiros e seus filhos , pela posse da terra . As brigas eram
constantes e o lugar passou a denominar CONTENDAS . Mais tarde em virtude das
qualidades terapêuticas de suas águas , o lugar passou a se chamar “Águas de Contendas “
1796 – O livro Chernomis Pharmacopéia Francesa “ editado em
Paris cita Águas de Contendas como uma
das melhores , senão a melhor do mundo .
O livro existe na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
1862 – Depois de diversas visitas de diversos médicos de São
Paulo e da Corte do Rio de Janeiro , atestou se as qualidades e o
aproveitamento das Águas na cura das doenças do Aparelho Digestivo , Vias Urinárias e outras enfermidades
hepáticas.
1869 – As fontes foram exploradas pelo Conselheiro Francisco
de Paula Mayrink.
1881 – Antecedendo a visita do Imperador Dom Pedro II e
Comitiva , uma caravana de médicos do Rio de Janeiro e São Paulo , que foram
recepcionados pelo médico Conceiçoense Dr. José Romão Carneiro, entre os
visitantes destacamos:Dr. Matta Machado , Antonio da Costa Urias , Antonio da
Silveira , Zacarias de Melo Brandão , Thomaz Pinto de Almeida e Miranda de
Azevedo.
1884 – Visita do Imperador Dom Pedro II e da Imperatriz
Tereza Cristina e toda a Comitiva Imperial, com representantes de jornais do
Rio de Janeiro e São Paulo, que desembarcaram de um trem especial cuja ferrovia
foi inaugurada neswe dia . E em carruiagens especiais , foram até o Parque das
Águas de Contendas.
1884 – Neste ano , começou também a construção do pequeno
Parque para proteger as fontes minerais; e também a pedra que passou a ser
denominada Pedra do Imperador , devido ao fato de Dom Pedro II ter usado como banco.
Essa viagem de Dom Pedro II e Comitiva foi escrita ,
conforme documentação localizada na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.
Viagem de Dom Pedro
II a Contendas
“ Escrito por Sergedelo José Maximino , guia de viagem do Imperador Dom Pedro II , quando de sua
visita a Águas de Contendas para verificação das Águas Minerais”
As fontes de Águas Minerais de Contendas foram descobertas
há mais de trinta anos por um escravo do
Sr. Matheus de Souza , ex – dono da Fazenda em que se achavam as águas.
É fato corrente que aquele escravo , tendo atravessado o
córrego que banha parte da Fazenda , vai a um pequeno poço as margens esquerda
e direita do córrego , nascentes d água em ebulição.
Impressionado com o que presenciou , provou um pouco d água
, achando mais forte que a do rio.
Correu a prevenir o seu Senhor , que na Fazenda existia mina
de cachaça muito mais saborosa do que se venda na taberna , do povoado.O Sr.
Matheus receando ver seus escravos constantemente embriagados com a tal cachaça
, mandou sem saber do que se tratava ,
aterrar a parte do córrego e proibiu seus escravos de passarem por ali , pois
seriam castigados.
Estiveram por esta razão ignoradas estas águas até
05/05/1862 , sendo já seus proprietários o Sr. José Lucio Carneiro e Joaquim Bernardes
, divulgando o fato ocorrido no tempo do Sr. Matheus , o Sr. Jacob Elias , pela
fama que adquiriram as águas , resolveu levar uma certa quantidade de água até
o Governador Geral da Corte e a Junta de
Higiene para ser examinada o que nunca conseguiu
apesar de repetidos pedidos.
Na excursão de sua Majestade
o Imperador , feita a 22 de Junho deste
ano (1884) no Sul de Minas e a Águas de Contendas , em 23 de Junho foram
as águas examinadas por meio de reativos
, pelo ilustre e talentoso médico
Sr. Conselheiro Matta Machado ,
Ministro de Estrangeiro que classificou as águas segundo lhe parecia , no grupo
de Alcalinas , Gasosas , Férreas Gasosas , Sulfurosas e simples Alcalinas.
Também o Sr. Urias Antonio da Silveira , médico de Passos ,
de passagem analisou as águas existentes e descobriu uma nova fonte que pode ser aplicada a esterilidade das
Senhoras , oferecendo os mesmos resultados de Bourbon Lancy , celebre por toda
França.
Segundo informação de pessoas que fizeram uso das águas ,
são elas um poderoso deberente contra CLORO ANEMIA , HIPOEMIA CENTERCOPICAL
conhecida como OPILAÇÂO.
A essas águas estão reservadas um grande futuro , p0or serem
as que mais perto ficaram da Estação de Ferro , sendo menos caminha a percorrer
a cavalo.
Para chegar , o viajante parte do Rio de Janeiro as 9 hs da
manhã pela Estrada de Ferro Dom Pedro II até Cruzeiro , onde passa pela
Ferrovia Minas - Rio e chega no mêsmo
dia a estação de Contendas , as 17,45 . Ali existe um hotel que não é de
primeira mas é regular.
O preço da passagem até Cruzeiro em primeira classe , é
13$700 e na Minas – Rio é de 12$600 ; de
segunda classe é de 6$300 , incluindo a bagagem
e é de 5$ a 10$000.
Na Estação Contendas
há o Hotel Brasil onde os viajantes encontram animais de sela e carga pelo
preço de 10$000 , com camarada para acompanhar até a estação da fontes
minerais. As Águas de Contendas dentro
do limite da freguesia de CRVERDE são de propriedade particular , razão pela
qual não tem prosperado a localidade , com apenas trinta e tantas casas
edificadas e um pequeno Vale ;e 7 fontes de águas minerais numa área de 10m
quadrado.
Nota do Autor – Este texto foi transcrito com
a ortografia da época , conforme documento original.
Majestoso casarão que existia e por descaso das autoridades
da época , hoje está em ruínas.
1884 - Pela
“Tipografia Econômica” do Rio de Janeiro , “Coleção Benedicto , Ottoni” foi publicado um, livro
enaltecendo as qualidades das águas , inclusive com exames do médico Dr. Urias Antonio da Silveira , que
contestou dizendo que as águas tem as mesmas propriedades que as de Shiwalbat SEM , Bourbon , Lincy Plombiers e
outras do mundo , para combater a esterilidade das senhoras.
1894 – Pelo Decreto 720 de 05 de Julho , as águas de
Contendas foram impostas a caducidade por falta de captação e exploração das
águas.
1895 – Foi criada a Escola Municipal , oficializada com
apenas 1 professor e 6 alunos.
1904 – Todas as estâncias minerais foram encampadas pelo
Governo Estadual e através do Decreto nº 1091 , lei 375 e 396 , Contendas não
foi incluída porque estava na caducidade.
1906 – Foi criada a empresa
Caxambu/Lambari/Cambuquira , com essa fusão Contendas ficou de fora.
1913 – Em 04 de Abril o Governo de Minas criou a empresa de
Águas Minerais de Caxambu e Contendas quando pela primeira vez foram
construídas as fontes com material importado.
1934 – No dia 10 de Julho , através do Decreto nº 24.642
determinou - se que fossem exploradas as
águas de Contendas , sob pena de cassação de licença.
1935 – No dia 10 de Setembro , como não houve exploração das
águas , o Governo de Minas deu por extinta a sua exploração.
1940 – Foi publicado o código de Minas pelo Decreto/Lei
1985.
1941 – O Governo de Minas sob pena de perder seus direitos
nas jazidas existentes no Estado , declarou já vir explorando as minas como fez
com as minas de Lambari , Cambuquira , Caxambu , Poços de Caldas e Araxá , não
incluindo Águas de Contendas , e por expediente escuso , após o licenciamento
de requerimento e portanto fora de seu pedido gerando conceito de serem as Águas de Contendas integrantes de Caxambu. E assim por sibilino
do Governo de Minas Gerais , ficaram as Águas de Contendas “presas” a Caxambu ,
até que o Sr. Luiz Alberto S. Costa através de muita luta , fez surgir o projeto
4464/59 e que culminou nos Decretos Federais nº 48.571/60 e 48.608/60
tornando as Águas de Contendas desmembradas de Caxambu.
1948 – No dia 27 de Outubro , o Sr. Rodolfo Weber apresentou
projeto e orçamento para construção do novo Parque das Águas de Contendas.
1948 – Após essa divulgação desses melhoramentos , aconteceu
que vândalos mandados por pessoas que eram contar o desenvolvimento do local
,destruíram todas as fontes existentes que haviam sido construídas em 1913 .com
todo material importado.
1956 – O Parque das Águas de Contendas foi reconstruído com
novos encanamentos e fontes separadas totalmente de acordo com as qualidades
terapêuticas das águas ,. O idealizador desta reforma foi o Sr. Antenor José
Alen com o apoio do Prefeito da época Sr. José Olinto Pereira.
1970 – Na administração do Prefeito Nilton Belato de
Carvalho , através da CEMIG foi implantada energia elétrica no Distrito.
1972 – Na administração do Prefeito Gabriel Francisco
Ribeiro , foi implantado o sistema de telefonia em Contendas.
1974 – Contendas é elevada a condição de Distrito do Municipio de Conceição do Rio Verde.
1977 – O Prefeito Nahor
Ribeiro de Castro Félix adquiriu um ônibus para atender a população e principalmente
aos alunos.
1989 – É inaugurado o asfalto que liga Contendas a BRR –
267.
1992 – Inicio do asfalto da rodovia que liga Conceição do
Rio Verde a Água de Contendas.
1993 – É inaugurada toda asfaltada a rodovia que liga
Conceição do Rio Verde a Águas de Contendas.
2007 – O Prefeito Adilson Gonçalves de Oliveira Paganelli
assina contrato com a COPASA para abastecimento de água no Distrito de Águas de
Contendas e é re- inaugurado o posto dos Correios e o Consultório Odontológico.
Visita e Fatos Importantes
O Distrito de Águas de Contendas foi criado pela Lei
Estadual nº 333 de 27 de Setembro de 1948 e só foi instalado 26 anos depois , no dia 28 de
Abril de 1974 , no Governo do Prefeito Otto Pereira de Castro , com a presença
de varias autoridades e do Deputado Lourival Brasil Filho , um dos responsáveis
pelo acontecimento , juntamente com o Sr. José Vilella de Souza.
Águas de Contendas é bastante visitada o ano todo , mas algumas visitas marcaram e entraram
para a história do lugar.
23/07/1884 – Visita do Imperador Dom Pedro II , da
Imperatriz Dona Tereza Cristina e toda Comitiva Imperial.
1938 – Visita do |Presidente Getulio Vargas recebido na
época pelo Prefeito Edward Carneiro.
1948 – Visita do Governador de Minas Gerais Milton Soares
Campos e sua Comitiva ,: Dr. Pedro Aleixo , Américo R. Gianetti e J. Baeta
Vianna e do engenheiro João Fulgencio de Paula . Na ocasião foram saudados pelo
Sr. José Eufranio de Toledo que falou em nome da Comunidade.
Sabotagem das Fontes
Em 1948 aconteceu misteriosamente a destruição de todas as
fontes existentes no Parque ; as mesmas que hahiam sido construídas em 1913com
materiais importados.
Apesar das investigações não se descobriram os culpados ,
ficou apenas a duvida de quem poderia estar interessado em destruir as fontes
das Águas de Contendas , para que ela não se desenvolvesse.
Diversas hipóteses foram levantadas , sempre procurando
encontrar os culpados . Todos tinham certeza dos autores do atentado ; mas sem
provas concretas , nada puderam fazer , a não ser amargar os fatos acontecidos
; e por causa disso o lugar teve o seu desenvolvimento atrasados por muitos
anos.
O atraso continuou maior
ainda , com a firma ( Super Fonte
) que venceu a licitação para a exploração das águas de Contendas , pois ela não investiu o suficiente para
dar sustentação da distribuição e comercialização das águas. E pelo que se
percebe a situação deve continuar a mesma , pois não se veem perspectiva e nem
interesse de aumento do setor de industrialização das águas pela atual empresa
detentora da exploração das águas.
Propriedades
Terapêuticas da ÁGUA
Análise das Águas
Diversas análises foram realizadas comprovando e atestando
as qualidades terapêuticas das águas minerais de Contendas. Enter elas
publicamos a análise que foi realizada em 1980 por uma equipe de químicos da
Pontificia Universidade Católica ( PUC )
e da Companhia Norte – Americana de Análises , numa iniciativa do químico Dr.
Ivan de Oliveira Paiva , que confirmou as análises anteriores e atestou uma vez
mais as qualidades terapêuticas das águas de Contendas.
Hidroterapia das Águas de Contendas
Alcalinas – Gasosa
– Recomendadas para úlceras pépticas e nefrites.
Férrea – Gasosa –
Recomendadas para anemias.
Sulfurosas –
Contem sulfa e enxofre , recomendada para vesícula biliar e fígado.
Férrea – Contem
ferro e é indicada para anemia e tem um leve gosto de ferrugem.
Os Grandes Vultos de Águas de
Contendas
Diversas pessoas se
destacaram para o desenvolvimento de Águas de Contendas.
José Villela de Souza – Nascido em
12/06/1906 e falecido em 21/11/1984 , uma pessoa muito importante que
participou de todos os movimentos que visavam o desenvolvimento do lugar , foi
casado com a Sra Zizi Bernardes Villela , falecida em 19/04/1996deixando 12
filhos.
Na sua simplicidade sempre se unia as pessoas cuja intenção
era incrementar o desenvolvimento do Distrito.
Fez doação do terreno para a construção da Igreja de Nossa
Senhora da Saúde , Padroeira do local.
Antenor José Além – Gerente aposentado da Caixa Econômica do Rio de Janeiro ,mudou
se para Águas de Contendas onde se tornou um de seus grandes beneméritos.
Casado com Dna Durvalina Além construiu uma bela casa onde
fixou residência , promovendo bailes , festas juninas , alem das festas
religiosas.
Foi idealizador da reforma do Parque das Águas quando o
local foi todo murado.
Luiz Alberto Sisinando Costa – Engenheiro
Arquiteto , empreendedor que através de uma visão futurista antevia um grande
futuro para Águas de Contendas.Lutou as suas expensas para que as fontes de
águas minerais não ficassem presas a Caxambu, como ocorreu por muitos anos.
Lutou para que Águas de Contendas fosse incluída no roteiro
turístico , mas seu projeto foi preterido pela antiga Hidrominas , sem motivos
plausíveis , pois não contava com o apoio das autoridades e nem da população.
José Alfredo Barros da Silva Reis e sua esposa Maria de
Lourdes da Silva Reis .
Luiz Danilo Barros da Silva Reis e sua esposa Elza Soares da
Silva Reis.
Antonio Amorim e sua esposa Juraci Amorim.
Outras pessoas merecem serem citadas como:
Dr. Humberto Jose Laurias , médico que deixou sua marca ,
pela caridade e humanidade e sua esposa Auricléia da Silva Laurias , benfeitora
na construção da igreja Nossaa Senhora da Saude.
General José Euclides Nogueira e sua esposa Maria Sandy
Nogueira.
Muitas ourtras pessoa no anonimato também contribuíram para
o desenvolvimentodo local.
O Autor
Dilermano José de Oliveira
Natural de Conceição
do Rio Verde onde nasceu em 06 de Outubro de 1939 , filho de Dilermano
de Oliveira e de Maria José Andrade
Oliveira.
Jornalista ABI 2486 AIMIG 015 pesquisador e historiador.
PENTAGRAMA
O Pentagrama
Desde
os primórdios da humanidade, o ser humano sempre se sentiu envolto
por forças superiores e trocas energéticas que nem sempre soube identificar.
Sujeito a perigos e riscos, teve a necessidade de captar forças benéficas
para se proteger de seus inimigos e das vibrações maléficas. Foi em
busca de imagens, objetos, e criou símbolos para poder entrar em sintonia
com energias superiores e ir ao encontro de alguma forma de proteção.
Dentre
estes inúmeros símbolos criados pelo homem, se destaca o pentagrama,
que evoca uma simbologia múltipla, sempre fundamentada no número 5,
que exprime a união dos desiguais. As cinco pontas do pentagrama põem
em acordo, numa união fecunda, o 3, que significa o principio masculino,
e o 2, que corresponde ao princípio feminino. Ele simboliza, então,
o andrógino. O pentagrama sempre esteve associado com o mistério e
a magia. Ele é a forma mais simples de estrela, que deve ser traçada
com uma única linha, sendo conseqüentemente chamado de "Laço Infinito".
A
potência e associações do pentagrama evoluíram ao longo da história.
Hoje é um símbolo onipresente entre os neopagãos, com muita profundidade
mágica e grande significado simbólico. Um de seus mais antigos usos
se encontra na Mesopotâmia, onde a figura do pentagrama aparecia em
inscrições reais e simbolizava o poder imperial que se estendia "aos
quatro cantos do mundo". Entre os Hebreus, o símbolo foi designado
como a Verdade, para os cinco livros do Pentateuco (os cinco livros
do Velho Testamento, atribuídos a Moisés). Às vezes é incorretamente
chamado de "Selo de Salomão", sendo, entretanto, usado em paralelo
com o Hexagrama.
Na
Grécia Antiga, era conhecido como Pentalpha, geometricamente composto
de cinco As.
Pitágoras,
filósofo e matemático grego, grande místico e moralista, iniciado
nos grandes mistérios, percorreu o mundo nas suas viagens e, em decorrência,
se encontram possíveis explicações para a presença do pentagrama,
no Egito, na Caldéia e nas terras ao redor da Índia. A geometria do
pentagrama e suas associações metafísicas foram exploradas pelos pitagóricos,
que o consideravam um emblema de perfeição. A geometria do pentagrama
ficou conhecida como "A Proporção Dourada", que ao longo da arte pós-helênica,
pôde ser observada nos projetos de alguns templos.
Para
os agnósticos, era o pentagrama a "Estrela Ardente" e, como a Lua
crescente, um símbolo relacionado à magia e aos mistérios do céu noturno.
Para os druidas, era um símbolo divino e, no Egito, era o símbolo
do útero da terra, guardando uma relação simbólica com o conceito
da forma da pirâmide. Os celtas pagãos atribuíam o símbolo do pentagrama
à Deusa Morrigan.
Os
primeiros cristãos relacionavam o pentagrama às cinco chagas de Cristo
e, desde então, até os tempos medievais, era um símbolo cristão. Antes
da Inquisição não havia nenhuma associação maligna ao pentagrama;
pelo contrário, era a representação da verdade implícita, do misticismo
religioso e do trabalho do Criador.
O
imperador Constantino I, depois de ganhar a ajuda da Igreja Cristã
na posse militar e religiosa do Império Romano em 312 d.C., usou o
pentagrama junto com o símbolo de chi-rho (uma forma simbólica da
cruz), como seu selo e amuleto. Tanto na celebração anual da Epifânia,
que comemora a visita dos três Reis Magos ao menino Jesus, assim como
também a missão da Igreja de levar a verdade aos gentios, tiveram
como símbolo o pentagrama, embora em tempos mais recentes este símbolo
tenha sido mudado, como reação ao uso neopagão do pentagrama.
Em
tempos medievais, o "Laço Infinito" era o símbolo da verdade e da
proteção contra demônios. Era usado como um amuleto de proteção pessoal
e guardião de portas e janelas. Os Templários, uma ordem militar de
monges formada durante as Cruzadas, ganharam grande riqueza e proeminência
através das doações de todos aqueles que se juntavam à ordem, e amealhou
também grandes tesouros trazidos da Terra Santa. Na localização do
centro da "Ordem dos Templários", ao redor de Rennes du Chatres, na
França, é notável observar um pentagrama natural, quase perfeito,
formado pelas montanhas que medem vários quilômetros ao redor do centro.
Há
grande evidência da criação de outros alinhamentos geométricos exatos
de Pentagramas como também de um Hexagrama, centrados nesse pentagrama
natural, na localização de numerosas capelas e santuários nessa área.
Está claro, no que sobrou das construções dos Templários, que os arquitetos
e pedreiros associados à poderosa ordem conheciam muito bem a geometria
do pentagrama e a "Proporção Dourada", incorporando aquele misticismo
aos seus projetos.
Entretanto,
a "Ordem dos Templários" foi inteiramente dizimada, vítima da avareza
da Igreja e de Luiz IX, religioso fanático da França, em 1.303. Iniciaram-se
os tempos negros da Inquisição, das torturas e falsos-testemunhos,
de purgar e queimar, esparramando-se como a repetição em câmara-lenta
da peste negra, por toda a Europa.
Durante
o longo período da Inquisição, havia a promulgação de muitas mentiras
e acusações em decorrência dos "interesses" da ortodoxia e eliminação
de heresias. A Igreja mergulhou por um longo período no mesmo diabolismo
ao qual buscou se opor. O pentagrama foi visto, então, como simbolizando
a cabeça de um bode ou o diabo, na forma de Baphomet, e era Baphomet
quem a Inquisição acusou os Templários de adorar. Também, por esse
tempo, envenenar como meio de assassinato entrou em evidência. Ervas
potentes e drogas trazidas do leste durante as Cruzadas, entraram
na farmacopéia dos curandeiros, dos sábios e das bruxas.
Curas,
mortes e mistérios desviaram a atenção dos dominicanos da Inquisição,
dos hereges cristãos, para as bruxas pagãs e para os sábios, que tinham
o conhecimento e o poder do uso dessas drogas e venenos. Durante a
purgação das bruxas, outro deus cornudo, como Pan, chegou a ser comparado
com o diabo (um conceito cristão) e o pentagrama - popular símbolo
de segurança - pela primeira vez na história, foi associado ao mal
e chamado "Pé da Bruxa". As velhas religiões e seus símbolos caíram
na clandestinidade por medo da perseguição da Igreja e lá ficaram
definhando gradualmente, durante séculos. As sociedades secretas de
artesãos e eruditos, que durante a inquisição viveram uma verdadeira
paranóia, realizando seus estudos longe dos olhos da Igreja, já podiam
agora com o fim do período de trevas da Inquisição, trazer à luz o
Hermetismo, ciência doutrinaria ligada ao agnosticismo surgida no
Egito, atribuída ao deus Thot, chamado pelos gregos de Hermes Trismegisto,
e formada principalmente pela associação de elementos doutrinários
orientais e neoplatônicos. Cristalizou-se, então, um ensinamento secreto
em que se misturavam filosofia e alquimia, ciência oculta da arte
de transmutar metais em ouro. O simbolismo gráfico e geométrico floresceu,
se tornou importante e, finalmente, o período do Renascimento emergiu,
dando início a uma era de luz e desenvolvimento.
Um
novo conceito de mundo pôde ser passado para a Europa renascida, onde
o pentagrama (representação do número cinco), significava agora o
microcosmo, símbolo do Homem Pitagórico que aparece como uma figura
humana de braços e pernas abertas, parecendo estar disposto em cinco
partes em forma de cruz; o Homem Individual. A mesma representação
simbolizava o macrocosmo, o Homem Universal - dois eixos, um vertical
e outro horizontal, passando por um mesmo centro. Um símbolo de ordem
e de perfeição, da Verdade Divina. Portanto, "o que está em cima é
como o que está embaixo", como durante muito tempo já vinha sendo
ensinado nas filosofias orientais. O pentagrama pitagórico - que se
tornou, na Europa, o de Hermes, gnóstico - já não aparece apenas como
um símbolo de conhecimento, mas também como um meio de conjurar e
adquirir o poder. Figuras de Pentagramas eram utilizadas pelos magos
para exercer seu poder: existiam Pentagramas de amor, de má sorte,
etc. No calendário de Tycho Brahe "Naturale Magicum Perpetuum" (1582),
novamente aparece a figura do pentagrama com um corpo humano sobreposto,
que foi associado aos elementos. Agripa (Henry Cornelius Von de Agripa
Nettesheim), contemporâneo de Tycho Brahe, mostra proporcionalmente
a mesma figura, colocando em sua volta os cinco planetas e a Lua no
ponto central (genitália) da figura humana. Outras ilustrações do
mesmo período foram feitas por Leonardo da Vinci, mostrando as relações
geométricas do Homem com o Universo. Mais tarde, o pentagrama veio
simbolizar a relação da cabeça para os quatro membros e conseqüentemente
da pura essência concentrada de qualquer coisa, ou o espírito para
os quatro elementos tradicionais: terra, água, ar e fogo - o espírito
representado pela quinta essência (a "Quinta Essentia" dos alquimistas
e agnósticos).
Na
Maçonaria, o homem microcósmico era associado com o Pentalpha (a estrela
de cinco pontas). O símbolo era usado entrelaçado e perpendicular
ao trono do mestre da loja. As propriedades e estruturas geométricas
do "Laço Infinito" foram simbolicamente incorporadas aos 72 graus
do Compasso - o emblema maçônico da virtude e do dever. Nenhuma ilustração
conhecida associando o pentagrama com o mal aparece até o Século XIX.
Eliphas Levi (Alphonse Louis Constant) ilustra o pentagrama vertical
do homem microcósmico ao lado de um pentagrama invertido, com a cabeça
do bode de Baphomet (figura panteísta e mágica do absoluto). Em decorrência
dessa ilustração e justaposição, a figura do pentagrama, foi levada
ao conceito do bem e do mal. Contra o racionalismo do Século XVIII,
sobreveio uma reação no Século XIX, com o crescimento de um misticismo
novo que muito deve à Santa Cabala, tradição antiga do Judaísmo, que
relaciona a cosmogonia de Deus e universo à moral e verdades ocultas,
e sua relação com o homem.
Não
é tanto uma religião mas, sim, um sistema filosófico de compreensão
fundamentado num simbolismo numérico e alfabético, relacionando palavras
e conceitos. Eliphas Levi foi um expositor profundo da Cabala e instrumentou
o caminho para a abertura de diversas lojas de tradição hermética
no ocidente: a "Ordem Temporale Orientalis" (OTO), a "Ordem Hermética
do Amanhecer Dourado" (Golden Dawn), a "Sociedade Teosófica", os "Rosacruzes",
e muitas outras, inclusive as modernas Lojas e tradições da Maçonaria.
Levi, entre outras obras, utilizou o Tarot como um poderoso sistema
de imagens simbólicas, que se relacionavam de perto com a Cabala.
Foi Levi também quem criou o Tetragrammaton - ou seja, o pentagrama
com inscrições cabalísticas, que exprime o domínio do espírito sobre
os elementos, e é por este signo que se invocavam, em rituais mágicos,
os silfos do ar, as salamandras do fogo, as ondinas da água e os gnomos
da terra ("Dogma e Ritual da Alta Magia" de Eliphas Levi).
A
Golden Dawn, em seu período áureo (de 1888 até o começo da primeira
guerra mundial), muito contribuiu para a disseminação das raízes da
Cabala Hermética moderna ao redor do mundo e, através de escritos
e trabalhos de vários de seus membros, principalmente Aleister Crowley,
surgiram algumas das idéias mais importantes da filosofia e da mágica
da moderna Cabala. Em torno de 1940, Gerald Gardner adotou o pentagrama
vertical, como um símbolo usado em rituais pagãos. Era também o pentagrama
desenhado nos altares dos rituais, simbolizando os três aspectos da
deusa mais os dois aspectos do deus, nascendo, então, a nova religião
de Wicca. Por volta de 1960, o pentagrama retomou força como poderoso
talismã, juntamente com o crescente interesse popular em bruxaria
e Wicca, e a publicação de muitos livros (incluindo vários romances)
sobre o assunto, ocasionando uma decorrente reação da Igreja, preocupada
com esta nova força emergente. Um dos aspectos extremos dessa reação
foi causado pelo estabelecimento do culto satânico - "A Igreja de
Satanás" - por Anton La Vay. Como emblema de sua igreja, La Vay adotou
o pentagrama invertido (inspirado na figura de Baphomet de Eliphas
Levi). Isso agravou com grande intensidade a reação da Igreja Cristã,
que transformou o símbolo sagrado do pentagrama, invertido ou não,
em símbolo do diabo. A configuração da estrela de cinco pontas, em
posições distintas, trouxe vários conceitos simbólicos para o pentagrama,
que foram sendo associados, na mente dos neopagãos, a conceitos de
magia branca ou magia negra. Esse fato ocasionou a formação de um
forte código de ética de Wicca - que trazia como preceito básico:
"Não desejes ou faças ao próximo, o que não quiseres que volte para
vós, com três vezes mais força daquela que desejaste." Apesar dos
escritos criados para diferenciar o uso do pentagrama pela religião
Wicca, das utilizações feitas pelo satanismo, principalmente nos Estados
Unidos, onde os cristãos fundamentalistas se tornaram particularmente
agressivos a qualquer movimento que envolvesse bruxaria e o símbolo
do pentagrama, alguns wiccanianos se colocaram contrários ao uso deste
símbolo, como forma de se protegerem contra a discriminação estabelecida
por grupos religiosos radicais. Apesar de todas as complexidades ocasionadas
através dos diversos usos do pentagrama, ele se tornou firmemente
um símbolo indicador de proteção, ocultismo e perfeição. Suas mais
variadas formas e associações em muito evoluíram ao longo da história
e se mantêm com toda a sua onipresença, significado e simbolismo,
até os dias de hoje. O Pentagrama é o símbolo de toda criação mágica.
Suas origens estão perdidas no tempo. O pentagrama foi usado por muitos
grupos de pessoas aos longo da História como símbolo de poder mágico.
O Pentagrama é conhecido com a estrela do microcosmo, ou do pequeno
universo, a figura do homem que domina o espírito sobre a matéria,
a inteligência sobre os instintos. Na Europa Medieval era conhecido
como "Pé de Druida" e como "Pé de Feiticeiro", em outras épocas ficou
conhecido como "Cruz dos Goblins". O Pentagrama representa o próprio
corpo, os 4 membros e a cabeça. É a representação primordial dos 5
sentidos tanto interiores como exteriores. Além disso, representa
os 5 estágios da vida do homem:
Nascimento:
o início de tudo
Infância:
momento onde o indivíduo cria suas próprias bases
Maturidade:
fase da comunhão com as outras pessoas
Velhice:
fase de reflexão, momento de maior sabedoria
Morte:
tempo do término para um novo início
O
Pentagrama é o símbolo da Bruxaria. Os Bruxos usam um Pentagrama para
representar a sua fé e para se reconhecerem. O Pentagrama é tão importante
para um Wiccaniano, assim como uma cruz é importante para um cristão,
ou como um Selo de Salomão é importante para um judeu. O Pentagrama
representa o homem dentro do círculo, o mais alto símbolo da comunhão
total com os Deuses. É o mais alto símbolo da Arte, pois mostra o
homem reverenciando a Deusa , já que é a estilização de uma estrela
(homem) assentada no círculo da Lua Cheia (Deusa).
Cada uma das pontas
possui um significado particular:
PONTA
1 - ESPÍRITO: representa os criadores , a Deusa e o Deus,
pois eles guiam a nossa vida e nos ajudam na realização dos ritos
e trabalhos mágicos. O Deus e a Deusa são detentores dos 4 elementos
e estes elementos são as outras 4 pontas.
PONTA
2 - TERRA: representa as forças telúricas e os poderes dos elementais
da terra, os Gnomos. É a ponta que simboliza os mistérios, o lado
invisível da vida, a força da fertilização e do crescimento.
PONTA
3 - AR: representa as forças aéreas e os poderes dos Silfos. Corresponde
à inteligência , ao poder do saber, a força da comunicação e da criatividade.
PONTA
4 - FOGO: representa a energia, a vontade e o poder das Salamandras.
Corresponde às mudanças, às transformações. É a força da ativação
e da agilidade.
PONTA
5 - ÁGUA: representa as forças aquáticas e aos poderes das Ondinas.
Está ligada às emoções, ao entardecer, ao inconsciente. Corresponde
às forças da mobilidade e adaptabilidade. Portanto, o Bruxo que detém
conhecimento sobre os elementos usa o Pentagrama como símbolo de domínio
e poder sobre os mesmos.
Pedra do Imperador
Pedra do Imperador, em Águas de Contendas
Em 23 de junho de 1884, o
vilarejo de Águas de Contendas recebeu a comitiva do Imperador D. Pedro
II, que era integrada, dentre outros, pela Imperatriz Dona Tereza
Cristina, o Príncipe Dom Augusto e o Conde D’Eu, personagens de destaque
da nação.
Na oportunidade, quando
passava pelo parque das águas, Dom Pedro sentou-se numa pedra ali
existente para descansar. Amante da fotografia, o imperador gostava de
posar para fotógrafos quando das viagens e, em outras oportunidades, ele
mesmo fazia questão de registrar com sua câmera os momentos que vivia.
Quando morreu, Dom Pedro II deixou uma coleção de cerca de 30 mil
imagens do Brasil e de todo o planeta.

Por outro lado, alguns erroneamente atribuem a informação do descanso na pedra ao médico José Maximino Serzedello, rotulando-o de “Guia da Comitiva” de Dom Pedro II, quando da viagem à Contendas. Na realidade, Serzedello já havia estado várias vezes no povoado, já que era um estudioso das estâncias hidrominerais de Minas Gerais e as propriedades medicamentosas de suas águas.
Catalogação do livro existente no Arquivo Público Mineiro, em Belo Horizonte.
Em 1884, em edição da “Typografia Augusto dos Santos”, o médico publicou um livro técnico-científico chamado “Guia de Viagem para as águas de Caxambu, Caldas, Lambary, Contendas e Cambuquira na província de Minas Geraes“,
trazendo informações sobre as diversas fontes e sua importância para a
saúde. No tópico escrito sobre Contendas, Serzedello não discorreu uma
linha sequer sobre a pedra e o imperador. Trata-se de um equívoco.
Confundiu-se a palavra “guia de viagem” do título do livro com a função
de “guia de viagem” da comitiva imperial.
Na realidade, é irrelevante a
comprovação fotográfica se o fato aconteceu ou não. Também é irrelevante
saber se a informação veio do médico ou de uma outra pessoa. Os
depoimentos dos conceiçoenses que estiveram no local à época, são mais
que suficientes para tomarmos o fato como verdadeiro.
A foto abaixo, por exemplo, datada
de 25/06/1882 e de autoria de Marc Ferrez, exemplifica como era feita a
cobertura fotográfica e o registro da imprensa nas viagens do
imperador. Ela mostra a visita de Dom Pedro às obras de abertura do
túnel da Mantiqueira. A comitiva era enorme, como se pode observar: ao
lado de Dom Pedro, a Imperatriz Tereza Cristina, a Princesa Isabel, o
Conde d’Eu e os Príncipes D. Pedro Augusto e D. Augusto (ambos netos do
Imperador, filhos da Princesa D. Leopoldina). O Conselheiro de Estado e
Senador do Império, Dr. Joaquim Delfino Ribeiro da Luz, o Barão de
Laguna; o Conselheiro e Senador Afonso Celso, Visconde de Ouro Preto; o
Dr. Cristiano Benedito Otoni (Senador do Império e construtor da E. F.
D. Pedro II); Baronesa de Fonseca Costa (Dama da Imperatriz); o Dr.
Afonso Pena (Ministro da Agricultura e Viação) e Mr. Herbert Hunt,
construtor da ferrovia – entre outros. Em março de 1883, quando as
linhas ainda não haviam sido concluídas, Dom Pedro II voltou ao local
para inaugurar o túnel.
A comitiva de Dom Pedro II, próximo a Passa Quatro, em 1882 (Foto de Marc Ferrez)
A comitiva de Dom Pedro II, próximo a Passa Quatro, em 1882 (Foto de Marc Ferrez)
Diário do Imperador
– O Arquivo Histórico do Museu Nacional, em Petrópolis/RJ, está
finalizando um CD-ROM com o diário de Pedro II, que se estende de 1840 a
1891, totalizando cerca de 4.800 páginas de cadernos de diversos
tamanhos, que resultou em aproximadamente 2.500 laudas digitadas. Apesar
de algumas lacunas neste período de 51 anos, o diário é uma fonte
importante para a história das muitas cidades que ele visitou.
Dom Pedro deixou um acervo de cerca de 30.000 fotos, como esta em Pompéia, na Itália.
Dom Pedro deixou um acervo de cerca de 30.000 fotos, como esta em Pompéia, na Itália.
Parte são anotações feitas
durante as várias viagens que Pedro II fez pelo Brasil e pelo mundo,
onde relata minuciosamente o seu dia-a-dia e as suas impressões.
Bastante habilidoso, o imperador desenha o que vê de interessante, anota
palavras de vocabulário indígena, registra observações sobre a vida dos
interioranos, suas moradias, seus hábitos alimentares etc.. Contém
inclusive observações detalhadas sobre as novas descobertas e invenções
de diversos países exibidas na exposição de Filadélfia em 1876 e
impressões de seus encontros com intelectuais que conheceu na Europa.
Grata. Muito bom.
ResponderExcluirBrilhante trabalho. É importante que se divulgue este paraíso de paz e saúde de Minas Gerais
ResponderExcluirMuito legal, resgatar a história e valorizar essa riqueza que é a água de Contendas
ResponderExcluirA história de Contendas expressa o quão especial é esse local. Interpreto as vicissitudes do reconhecimento de suas águas como algo superior em que protegeu esse local, mantendo-o puro consoante as pessoas que aí vivem. Preservaram e protegeram ! À família Vilela, e em especial um dos filhos dos seus 12 filhos "Zezinho" tive oportunidade em conhecer o que é o AMOR, o carinho em família, sinceridade, moral, ética, doação, acolhimento...Esse cantinho do mundo e todos os significados construídos pela sua gente é VIVO NO MEU CORAÇÃO. Gratidão à familia Vilela. Lia Taulois
ResponderExcluirConcordo que o desenvolvimento desenfreado descaracteriza lugares como esse. É o caso de São Lourenço onde a privatização do parque inviabiliza seu acesso ao público em geral. Porém o parque das Águas de Contendas poderia ser melhor divulgado pois é agradável e tem potencial turístico se desenvolvido com planejamento.
ExcluirMuito legal a recuperação da história desse lugar super simpático.
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